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7 erros financeiros que todo autônomo deve evitar para não perder dinheiro

7 erros financeiros que todo autônomo deve evitar para não perder dinheiro

O trabalho autônomo está cada dia mais comum no Brasil. Seja pela vontade de empreender ou por situação da vida, quem trabalha por conta própria deve tomar alguns cuidados especiais para não cometer erros financeiros. Entre eles está o planejamento financeiro adequado. Portanto, vamos ajudá-lo nos seus primeiros passos.

Primeiramente, é importante deixar claro que quando nos referimos a autônomo, englobamos diversos outros profissionais. Entre eles, podemos citar os profissionais liberais, os freelancers, os MEIs, os pequenos empresários.

Muitas das dificuldades enfrentadas pelo autônomo também são vivenciadas por estes profissionais.

Assim, se você é um advogado que trabalha sozinho, também poderá aplicar os ensinamentos deste texto.

Da mesma maneira, caso você seja um publicitário que presta consultoria para diversas empresas, sem manter vínculo de emprego com nenhuma delas, continue a leitura.

Nessa linha, podemos citar também os afiliados da Hotmart, Monetize e Eduzz, por exemplo.

Finalmente, se você é um MEI que faz bolos em casa para vender, este texto também será muito útil.

Trabalhei durante muitos anos como advogado autônomo e já cometi todos esses erros. Hoje, como planejador financeiro, consigo evitar os sete erros financeiros a seguir.

Portanto, passamos aos erros.

1 – Não separar conta pessoal da profissional

Provavelmente este erro é mais comum entre todos eles. Como dito, eu mesmo o cometi por muito tempo trabalhando como advogado autônomo. Assim, durante alguns anos todo o dinheiro que eu recebia ia para a minha conta pessoal.

Este equívoco é natural, afinal como nos vemos como autônomos não costumamos ter em mente que somos duas pessoas.

Dessa maneira, costumamos pensar:

“Eu sou o João, psicólogo, filho, marido, amigo”. Portanto, não conseguimos visualizar facilmente que somos duas pessoas: João, psicólogo e João, pessoa física.

Isso deve ficar bem claro o quanto antes. Ou seja, se você recebe dinheiro por algum serviço prestado ou por algum produto que vende e o usa para pagar o seu aluguel ou a ida ao cinema, você está errando.

Assim, o quanto antes, tenha duas contas: uma pessoal e uma profissional. Dessa forma, o dinheiro do trabalho deve ficar depositado na conta referente ao trabalho, de onde serão feitos os pagamentos referentes à sua profissão.

Se você é afiliado e precisa fazer publicidade, é com a conta do trabalho que você tem que pagar.

A farinha e o chocolate que você, boleira, compra para fazer o bolo, deve ser pago com o dinheiro dessa conta.

Então, se você é um psicólogo e aluga uma sala para atendimento, já sabe de onde deve sair o dinheiro. Isso mesmo, da conta profissional.

A sua conta pessoal será usada para as despesas que você tem como pessoa física. Ou seja, supermercado, conta de luz da casa, lazer.

Todo mês você deve enviar um valor da conta profissional para a pessoal. Contudo, tome cuidado, é interessante que este valor seja sempre igual e a transferência deve ser feita apenas uma vez por mês.

Portanto, este valor será uma espécie de salário.

2 – Não conhecer o fluxo de caixa é um dos erros financeiros do autônomo

Fluxo de caixa, de maneira simples é o dinheiro que entra e sai de tempos em tempos da empresa. Ou seja, os recebíveis e os gastos. Além disso, é interessante ter uma ideia sobre datas de recebíveis e data de gastos.

Perceba que sem a separação das contas fica muito mais difícil saber o quanto o seu negócio precisa para sobreviver.

Da mesma maneira, você não conseguirá guardar dinheiro para investir no seu crescimento profissional. Assim, fica muito mais difícil investir em educação, publicidade, material de trabalho.

Não há previsibilidade, tudo vira uma confusão e há perda de dinheiro.

fluxo de caixa simples - erros financeiros do autônomos

3 – Acreditar que todo mundo vai pagar

Primeiramente, adiantamos que não estamos dizendo para não confiar nos outros. Mas é comum alguns clientes acabarem atrasando ou não fazendo o pagamento.

Dessa maneira, se você não esperava que pudesse haver algum calote e fez despesas com esse dinheiro, você pode ficar em maus lençóis.

Assim, tenha sempre em mente que algum dos seus clientes podem não pagar. Para dar uma previsibilidade maior, tente analisar qual a frequência que você tem dificuldade em receber dos clientes.

Com essa análise em mãos, estime um percentual mensal que talvez você não receba de seus clientes.

4 – Errar o preço do produto ou serviço é um dos erros financeiros mais comuns

Primeiramente, é importante saber se você vende um produto ou um serviço. Assim, você irá partir de pontos diferentes para a precificação.

PRODUTO

Se você vende um produto é necessário que você conheça os custos. Portanto, é importante saber quais são os custos fixos e variáveis, além da margem de lucro.

Em simples palavras, os custos fixos são aqueles que não se modificam com a demanda. Ou seja, vendendo ou não, eles estarão lá. Exemplificando: conta de luz, impostos, contador.

Já os gastos variáveis são aqueles que dependem da demanda. Assim, a farinha, o leite, os ovos para fazer o bolo podem ser encarados como variáveis. Isso porque quanto mais pedidos, maiores os custos.

Desta forma, com os custos fixos e variáveis conhecidos, temos o preço de custo. Este é o valor que você gasta para que o produto exista. Desta maneira, deve-se somar a ele a margem, que é, basicamente, o lucro que você terá.

SERVIÇO

Por outro lado, se você é um prestador de serviços, poderá fazer o contrário. Estime o valor que você quer ganhar por mês e divida pelas horas que pretende trabalhar mensalmente. O resultado será o valor da seu “salário-hora”.

Portanto, se para ter uma renda X mensal você precisa cobrar Y pela hora do seu serviço, esta será a base do seu preço. É importante não se esquecer de adicionar as despesas também para que não “falte” dinheiro no final do mês.

Além disso, é importante fazer uma pesquisa de mercado para saber quanto os seus concorrentes estão cobrando. Pode não ser viável cobrar muito acima e nem saudável muito abaixo.

5 – Não ter reserva de emergência

A reserva de emergência é fundamental tanto para a conta da pessoa física como da pessoa jurídica. Não se esqueça “você é duas pessoas: a física e a jurídica”.

Esta reserva é aquela que irá lhe proteger dos imprevistos do seu dia-a-dia. Assim, caso você bata o carro, por exemplo, não precisará tirar dinheiro da empresa para pagar. Ou, não precisará fazer uma dívida bancária, o que seria pior ainda.

Basta pagar o conserto do carro com o dinheiro da reserva e seguir em frente. Entretanto, não se esqueça de nos meses seguintes ir repondo a reserva.

Da mesma forma, a reserva é importante para a empresa, pois é possível haver uma queda de demanda em algumas épocas do ano.

Se você é um professor particular, provavelmente, durante as férias escolares o seu trabalho diminui. Assim, a reserva irá ajudar a empresa continuar viva sem que seja necessário investir dinheiro da pessoa física nela.

6 – Economizar com itens importantes

Quando não temos controle financeiro e sentimos que o dinheiro está curto começamos a cortar custos. Porém, este pode ser um dos erros financeiros mais graves para o seu trabalho.

Um dos cortes mais infelizes que os autônomos costumam cometer é a publicidade. Se você tem clientes novos por meio da publicidade, não parece adequado cortar completamente esse custo, por exemplo.

Outro gasto importante que, por vezes, é reduzido são os insumos do produto. Ou seja, o material usado para produção.

Se você vende roupas personalizadas, não parece interessante cortar gastos com a qualidade do pano.

Antes de cortar gastos é importante entender se não é mais interessante aumentar o seu preço. Dessa forma, você terá mais dinheiro entrando e, possivelmente, mais lucro.

Como dito anteriormente, cobrar muito abaixo dos concorrentes não é saudável e você pode estar fazendo isso sem perceber.

Se não tiver como aumentar o seu preço, os custos a serem reduzidos devem ser escolhidos de forma que não ocorra perda de clientes.

Quando não temos uma organização financeira adequada, não sabemos como modelar nossos gastos e receitas. Portanto, o resultado é perda de dinheiro.

7 – Não ter um planejamento financeiro

Quando ouvimos falar em planejamento financeiro pensamos em algo muito complexo ou caro. Dessa forma, já nos afastamos desta ideia logo de início.

Entretanto, é possível fazer um planejamento financeiro simples por conta própria. Apenas conhecendo os erros financeiros que mostramos neste texto, você já está mais apto a se planejar.

De qualquer forma, o planejamento financeiro profissional é um investimento que irá se pagar muito rapidamente. Por meio dele é possível organizar as finanças pessoais e profissionais de uma maneira muito mais estratégica.

Além disso, você não precisará usar do seu tempo para fazer este serviço. Mais do que para qualquer outro, para o autônomo, tempo é dinheiro.

7 ERROS FINANCEIROS QUE TODO AUTÔNOMO DEVE EVITAR – CONCLUSÃO

Assim, de maneira simples, agora você conhece 7 erros financeiros que deve evitar de qualquer forma.

Se você quiser aprender mais ainda sobre as suas finanças, baixe gratuitamente o nosso e-book: 6 simples passos para organizar a vida financeira do autônomo.

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Sobre o Autor

Felipe Piacenti
Felipe Piacenti

Sou Felipe Piacenti, advogado com larga experiência em planejamento de aposentadorias. Pós-graduando em Planejamento Financeiro e Finanças Comportamentais pela PUCRS.

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